DESCASO: Há meses na fila da regulação do estado da BA, mulher guanambiense tem piora no estado de saúde e filha desabafa
Em contato com à reportagem do PORTAL VILSON NUNES, a senhora Mônica Rocha, desabafou sobre o estado crítico da sua mãe Eva Maria Rocha dos Santos, guanambiense, de 48 anos, que permanece aguardando tratamento especializado para um problema sério de saúde que ela está enfrentando, desde o dia 03 de março de 2020, quando deu entrada no Hospital Geral de Guanambi. “Tava esperando o resultado do exame, o resultado chegou e até hoje minha mãe não conseguiu ainda começar o tratamento dela, porque joga pra um, joga pra outro, tá com jogo de iô iô iô com a gente, e enquanto isso minha mãe continua no Hospital Regional sem tratamento por que lá não tem tratamento pra ela“, disse.
No áudio, a cidadã cobra uma providência do Secretário Municipal de Saúde de Guanambi, no entanto, ao ser procurado, Manoel Paulo, que responde pela pasta, lamentou a situação, mas ressaltou que o caso da paciente é de responsabilidade da regulação do governo do estado. “Esse serviço é de alta complexidade. Está no Hospital Geral. Nesse caso aí só a Central de Regulação do Estado pode falar a respeito. Fico muito triste e com um sentimento de impotência por não poder ajudar“, esclareceu o secretário.
O CASO
A paciente chegou à Unidade Hospitalar com dor de cabeça e um pequeno inchaço no olho esquerdo e sintomas típicos de uma suspeita de sinusite, contudo após os exames, os médicos solicitaram o encaminhamento para especialistas no tratamento de câncer. Depois de matéria publicada pelo Farol da Cidade e Portal Vilson Nunes, a Central de Regulação de Leitos do Sudoeste-Oeste da Bahia encaminhou e-mail à diretora do HGG informando que havia surgido uma vaga para a paciente no Hospital SAMUR, em Vitória da Conquista, onde ela faria a consulta com cirurgião de cabeça e pescoço, no dia 31 de março. O atendimento aconteceu, porém, conforme afirmou a filha, a sua genitora continua na regulação e internada no HGG sem a realização do tratamento adequado, que eles acreditam ser um procedimento cirúrgico. O último protocolo da regulação é datado de 24 de abril de 2020. [confira]
Diante da falta de condições para transferi-la a um hospital privado, os familiares temem que a demora no surgimento de uma vaga via regulação agrave ainda mais o seu estado de saúde e que o pior possa acontecer. Fotos demonstram que o olho da paciente está bastante inchado com sangramento.
O PORTAL VILSON NUNES solicitou, através de e-mail, um posicionamento da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia sobre o caso, mas a pasta ainda não se pronunciou. O espaço continua à disposição para manifestação.
