12/11/2022 às 06h07min - Atualizada em 12/11/2022 às 06h07min
Nasa testa com êxito "disco voador" projetado para pousar humanos em Marte


A Nasa concluiu a demonstração tecnológica de sua missão Low-Earth Orbit Flight Test of an Inflatable Decelerator (LOFTID). O “desacelerador aerodinâmico inflável” ou tecnologia aeroshell, com formato semelhante ao de um disco voador inflável, poderá ajudar a pousar humanos em Marte. O objeto foi lançado ao espaço ontem e em seguida trazido em segurança, pousando em águas perto do Havaí.

 

Segundo a Nasa informou ontem, o novo aparato conta com pára-quedas e foguetes aeroshells rígidos para desacelerar pessoas, veículos e hardware durante sua descida de entrada e pouso em um planeta ou outro objeto cósmico com atmosfera.

A agência espacial passou mais de uma década desenvolvendo sua tecnologia Hypersonic Inflatable Aerodynamic Decelerator (HIAD). O teste de voo orbital LOFTID foi o passo seguinte do programa. Com 6 metros de diâmetro, o veículo de reentrada LOFTID foi o maior corpo sem ponta a entrar na atmosfera, de acordo com a Nasa.

 

Tecnologia de reentrada

Quando uma espaçonave ou outro objeto entra na atmosfera de um planeta, o arrasto age sobre o corpo e o desacelera, convertendo energia cinética em calor. O grande tamanho do dispositivo HIAD significa que ele cria mais arrasto e inicia o processo de desaceleração mais alto na atmosfera do que os aeroshells tradicionais.

Isso não apenas permitirá cargas úteis muito mais pesadas, mas também poderá permitir pousos a partir de altitudes mais elevadas. Além disso, também poderia ser usado para trazer de volta objetos massivos da órbita da Terra, como itens da Estação Espacial Internacional. A Nasa diz que a tecnologia também poderá ser usada para trazer de volta partes de foguetes após o lançamento.

 

Um dispositivo HIAD terá uma estrutura inflável capaz de manter sua forma contra forças de arrasto. Também terá um sistema térmico flexível que o protegerá do calor gerado durante a reentrada. Sua estrutura é feita com uma pilha de anéis concêntricos pressurizados que são amarrados para formar uma estrutura em forma de cone.

Segundo a Nasa, esses anéis são feitos de fibras sintéticas trançadas que são 15 vezes mais fortes que o aço. Todo esse sistema é dobrável, embalável e implantável, o que significa que ocupará menos espaço nos foguetes. Isso também permite que seu design seja escalável.

 

Revista Planeta

 

 

 

 

 

 

NOTÍCIAS RELACIONADA
Novo sabor? Homem encontra cobra venenosa em...
Jovem vende órgão para comprar iPhone e tem fim...
Homem "ressuscita" a caminho do crematório após carro passar por...
ONU alerta sobre risco de aquecimento global chegar a quase...
GALERIAS
CLASSIFICADOS